Promovido pelas Pastorais da Juventude do Rio Grande do Sul, juntamente com outras organizações sociais, o lançamento da campanha é uma ação articulada que tem o objetivo de propor à sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de jovens que acontece no Brasil. A Campanha, em âmbito nacional, nasceu da reflexão da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil, fruto da indignação e da revolta dos jovens católicos, ante o crescente número de mortes no campo e na cidade em todo o país e tem como objetivo principal promover uma cultura de paz.
As Pastorais da Juventude do Rio Grande do Sul, assumindo essa campanha, optaram pela denúncia à falta de acesso e de dignidade no trabalho a que a juventude está submetida. Sendo assim, cada uma das dioceses do Regional Sul 3 da CNBB está planejando atividades que serão realizadas sobre a temática da violência e do extermínio de jovens na perspectiva das relações de trabalho. “Sensibilizadas com essa realidade de morte, mais do que isso, machucadas com essa realidade, as Pastorais da Juventude do RS se ligam à Campanha Nacional contra a Violência e Extermínio de Jovens e aqui no estado propõem a temática da violência e o mundo do trabalho”, destaca Jaiane Kroth.
Para retratar a urgência e a emergência na discussão dessa temática, deu-se a composição da mesa de debates do lançamento, contando com os seguintes membros: pela coordenação das Pastorais da Juventude do RS (PJs/RS), Paula Grassi, Leandro e Luccas Bell; pela presidência da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do RS, o deputado Dionilso Marcon; pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Sul 3, Daiane Bristot; e pela coordenação nacional da campanha, Tábata Silveira.
A cerimônia foi encerrada com a pintura de um painel composto pelas mãos dos presentes no evento. “Desejamos pintar esse painel com mãos vermelhas, fazendo memória e celebrando a dor das tantas vidas de jovens que já foram exterminadas em nosso país”, desabafa a juventude gaúcha.
Daiane Bristot para o Igreja no RS On Line
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